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  Peregrino, o Poeta (Mara Paulina Wolff de Arruda) Escrever é a principal reação aos efeitos do esquecimento; a segunda é a arte [i]   O caminho percorrido por um poeta não é um caminho “comum”. O poeta dá voltas. Voltas em si mesmo e nos que o acompanham. O poeta desconfia. Apenas confia nas suas palavras. Um risco, um significado. Passa por pesadelos. Sonha. Enfrenta   obstáculos que vão surgindo no percurso de sua peregrinação. Sol e chuva. Vento e brisa. Lua e nuvens. Misterioso mundo. Os sapatos gastos de tanto procurar.  Conheci o poeta Rubens da Cunha lendo as crônicas   publicadas no jornal ‘A Notícia’. Jornal publicado em Joinville, no Estado de Santa Catarina, 2004. Naquela época ele estava terminando o curso de Letras na UFSC e começava a dar os primeiros passos no Mestrado em Literatura.   Não tive dúvidas: entrei num ônibus e fui conhecer   o poeta de perto. Suas crônicas no Jornal A Notícia eram textos que exprimem momentos corriqueiros ao modo de Rubem Braga