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Mostrando postagens de janeiro, 2022
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  Girassóis    Toda criança é um artista disse Pablo Picasso.   A arte é um registro da nossa passagem na terra.   I nteligência, intuição e sensibilidade diante do mundo através do meio artístico. O fantástico mundo representado por Homero, as pinturas de Leonardo Da Vinci, as interpretações de Louise Bourgeois sobre sua mãe, a loucura de Mozart na música, a solidão de Samuel Beckett   ‘Esperando Godot’ , o Abaporu de Tarsila do Amaral, A Estudante Russa   de Anita Malfatti e as manifestações folclóricas dos diferentes povos   fazem parte do patrimônio universal da   Arte. Nossas vivências não escapam da representação de olhos curiosos na tentativa de encontrar a essência do ser humano. Byung-Chul Han no A Salvação do Belo , reflete sobre a arte.   Diz que ver o belo provoca comoção. O belo e o sublime tem a mesma origem.   No entanto não se pode ver o outro sem se expor a um ferimento. Sem ferimento não há verdade nem percepção verdadeira.   Sem ferimento não há nem poes
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  Yo me cambio nessa estrada   Em tempos idos, digamos de outrora, ler um clássico era um feito cultural de grande importância (ainda é, claro), mas, nesse tempo antigo onde a educação era o ponto mais importante do desenvolvimento intelectual de uma pessoa, ler um clássico o distinguia da maioria dos mortais. Homero, Flaubert, Stendhal, Tostoi, Proust, Yourcenar, Cervantes fazem parte da história dos escritores europeus, clássicos e populares.   Na Argentina, o clássico é ler Jorge Luis Borges que não cansa de encantar quem lê os labirintos de sua escrita. No Brasil, o clássico dos clássicos é a obra de  Machado de Assis que conta do tempo republicano no país. Muito por conta dos vestibulares da vida as obras de Aluísio Azevedo, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Clarice Lispector (e, outros nomes) são clássicos deliciosos que nos faz sonhar e acreditar nos épicos mundos da escrita. A leitura muito se deu nos espaços solitários dos leitores intelectuais e melancólicos. Quanto