Quem vê o mar assim
tranquilo nem imagina a fúria que ele contém no submerso de suas entranhas.
Poseidon está lá só
observando o mal que os homens cometem às suas águas.
Quando ele se irrita até
as montanhas ficam com medo e lembram de um quadro de Willian Turner. O céu
cheio de nuvens, o vento soprando as ondas pra tudo quanto é lado, o barco
incontrolável e os homens desesperados tentando de todos os modos navegar.
O meteorologista e o
ambientalista bem avisaram, mas os comerciantes fizeram ouvido de mercador. E dê-lhe
jogar tudo quanto é coisa nas águas. E
dê-lhe interferir na natureza
Não vi seus olhos. Sonhei
com suas mãos, vi os cabelos encaracolados no meio das ondas e o seu
tridente.
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