POSEIDON

Mara Paulina Arruda





Quem vê o mar assim tranquilo nem imagina a fúria que ele contém no submerso de suas entranhas.

Poseidon está lá só observando o mal que os homens cometem às suas águas.

Quando ele se irrita até as montanhas ficam com medo e lembram de um quadro de Willian Turner. O céu cheio de nuvens, o vento soprando as ondas pra tudo quanto é lado, o barco incontrolável e os homens desesperados tentando de todos os modos navegar.

O meteorologista e o ambientalista bem avisaram, mas os comerciantes fizeram ouvido de mercador. E dê-lhe jogar tudo quanto é coisa nas águas.  E dê-lhe interferir na natureza

Não vi seus olhos. Sonhei com suas mãos, vi os cabelos encaracolados no meio das ondas e o seu tridente.


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