Lilia vende balas no semáforo. Todo dia, acorda cedo, ajeita o boné sobre os cabelos, a bolsa cheia de diferentes tipos de balas atravessada no corpo. Se apressa para chegar cedo ao trabalho.
Assim que a sinaleira abre o sinal verde ela espera os carros pararem e oferece aos motoristas pacotinhos de bala preparados por ela e sua mãe.
Tem dias que vende bem; outros
nem tanto.
Lilia não se ajustou na escola. Sofreu bulling, preconceitos. Não gostava das aulas.
No final do mês separa
uma parte do dinheiro para pagar as contas, outra parte para as compras
do mês no supermercado.
Nem sempre sobra algum.
Quando
há lucro Lilia vai até o sebo para
comprar outro livro.
Comentários
Postar um comentário